Ementa

O VEREADOR ABAIXO SIGNATÁRIO, COM ASSENTO NESTA CASA LEGISLATIVA E NO USO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE CONFERE O REGIMENTO INTERNO, INDICA A SRA. PREFEITA MUNICIPAL DE GRANJA, QUE SEJA DADO NOME À FUTURA PRAÇA LOCALIZADA NA RUA 02 DE NOVEMBRO, DE "PRAÇA MARIA RODOLFO DE VASCONCELOS".

Justificativa

Maria Rodolfo de Vasconcelos, nasceu na Vila de Parazinho, Município de Granja, no dia 26 de março de 1906. Era a segunda filha do casal Miguel Rodolfo de Vasconcelos e Ana Rodolfo de Vasconcelos.

Muito religiosa, desde a infância, era associada ao Apostolado da Oração e foi uma das sócias fundadoras da Pia União das Filhas de Maria, iniciando assim, sua atuação como catequista no Parazinho.

No dia 29 de junho de 1927, ao assistir missa no altar de Santa Terezinha, na então Capela de Nossa Senhora do Livramento do Parazinho, sentiu o chamado à vida consagrada e, ao chegar em casa, comunicou aos seus pais que iria ser freira.

Em outubro de 1928, com 22 anos de idade, ela se apresentou a Madre Superiora Berilde Berra, no Parlatório da Santa Casa de Misericórdia de Sobral-CE, afim de ser encaminhada à Recife, para as Filhas de Sant’ana.

Com seu retorno continuou o seu serviço como leiga na paróquia de São José, sendo uma das sócias fundadoras da Associação de São José da Obra Pontifícia das Vocações Sacerdotais, fundada na Matriz da Granja.

Em 1938, Maria Rodolfo começou a trabalhar com o Pároco de Granja, Pe. Manoel Vitorino de Oliveira, atuando na Catequese e na Cruzadinha Eucarística Infantil, sendo assim, responsável pela formação cristã de algumas gerações de granjenses.

Durante quatro anos deu assistência a uma pessoa leprosa que foi isolada da sociedade, indo diariamente transmitir palavras de conforto, ensinar a palavra de Deus e levar a sua alimentação.

Por dois anos fez a páscoa dos presidiários, com missa e café aos presos. Diante de sua atitude, um tenente perguntou se a mesma não temia estar ao lado dos presos e ela respondeu que não, pois estava encaminhando-os para perto de Deus.

Com o tempo foi associando-se a todas as associações religiosas da Matriz, inclusive a Irmandade do santíssimo Sacramento, confraria quase que exclusiva do sexo masculino.

Faleceu no dia 18 de setembro de 2002, com 96 anos de idade, deixando um legado por sua dedicação à vida religiosa e amor ao próximo.